Um recente estudo da Mintel Group aponta uma diminuição na popularidade de produtos alternativos à carne, baseados em plantas, entre consumidores britânicos. Apesar do pico de vendas em 2020, essas alternativas enfrentam uma queda na demanda, influenciada por fatores como sabor, valor nutricional e custo.

A pesquisa evidencia que 48% dos consumidores dão prioridade ao sabor, 35% consideram a carne mais nutritiva, e 34% julgam os substitutos vegetais como sendo excessivamente caros. Isso indica uma inclinação crescente dos consumidores para uma dieta mais tradicional, com ênfase em carnes, como a bovina, em busca de uma nutrição mais equilibrada.

De acordo com a Mintel, a porcentagem de pessoas seguindo uma dieta com redução de carne diminuiu de 21% para 18% entre 2022 e 2023, e o número de flexitarianos (aqueles que comem carne de forma moderada) também caiu de 10% para 8% no mesmo período.

Os participantes da pesquisa consideram a carne uma fonte superior de nutrientes em comparação aos substitutos à base de plantas. Há preocupações sobre a qualidade nutricional desses substitutos, especialmente porque a carne é rica em proteínas, cálcio, zinco, vitamina B12 e selênio. Além disso, a carne desempenha um papel fundamental na prevenção da anemia por deficiência de ferro e é parte integrante da cultura e economia alimentar do país.